Des encontros? — Por Agostinho “Tito” Barrios

Uma definição de fotografia que gosto bastante afirma que ela é a arte dos encontros; concisa na forma, mas ampla nas reflexões que instiga! Dessa simples premissa podemos assumir que um possível primeiro encontro seria seu ato gerador: a caçada, onde cada disparo do fotógrafo é um evento único que captura um instante dos seus

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Esboços para Rio desborde – Por Vivian Castro

Comecei desenhando. Achei uma boa ideia para pensar o curta-metragem sobre os rios. Escolhi um caderno verde, lápis carvão e fui andar de trem.  Parei em cada estação que tinha vista ao rio para desenhar, sem saber realmente o que era importante, apenas observando. Dizem que o desenho deveria ser um treino diário para os

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Arte e(m) revolta – Por Rafael Pinheiro

Há alguns anos, enquanto navegava pela plataforma de vídeos YouTube, encontrei uma entrevista em que a artista multimídia Linn da Quebrada comentava sobre o seu processo de criação musical, e os desdobramentos que as suas produções ressoavam em temas atuais, como o próprio corpo dissidente da artista e a sua potencialidade política nessa dissidência. Em

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Das mulheres que encontrei, abracei, amei: Monte Azul – Por Dayane Fernandes

Monte Azul Dizem que somos pessoas formadas, compostas, moldadas pelas pessoas que passam pelas nossas vidas, pelas relações que estabelecemos, pelos lugares que visitamos/conhecemos. Mas pouco se fala da força do lugar onde crescemos, esse espaço que habita em nós e insiste em cavar espaço nas nossas funduras mais desconhecidas para tudo isso que virá

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Fotografias em combustão: sobre cafés, imagens e cigarros — Por Rodrigo Baroni

Eu parei de fumar… ou ao menos estou tentando. De qualquer modo sempre vi no cigarro algo de imagético. Difícil de explicar. Talvez as raízes desse pensamento estejam no caráter fugaz da queima concebida enquanto um instante em que, num estalido, algo se incendeia. Ou ainda, no fato de ser um objeto reproduzido em série,

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Das mulheres que encontrei, abracei, amei: 1989 – Por Dayane Fernandes

1989  Mar de casinhas, madeira ou alvenaria, todas aglomeradas como se tivessem em um grande abraço que não se sabe ao certo o motivo, tampouco quando acabará, ou quando as águas desfarão os laços frágeis de tijolo-prego-cimento-lona. Um mar de gente apinhada como madeira em fogueira de São João, noite de samba rock em baile

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