Filmes Lançados

Corpocidade

Guarulhos/São Paulo, 2021, 8 minutos
Direção: Andrea Barbosa, Gabriela Carvalho e Raul Carvalho
Produção: Andrea Barbosa e Gabriela Carvalho
Edição: Raul Carvalho
Roteiro: Andrea Barbosa, Andrea D´Amato, Beatriz Campos, Gabriela Carvalho, Gustavo Zavistoski, Lucas Oliveira, Maria Fernanda Assis, Milena Cidrão
Fotografias: Alannis Oliveira, Ana Beatriz Oliveira, Andrea Barbosa, Andrea D’Amato, Beatriz Campos Lima, Danillo Silva, Erika Paulo dos Santos, Gabriela Carvalho, Gustavo Zavistoski, Herbert dos Santos, Jessica de Barros, Queren Queila, Lucas Oliveira, Maria Eduarda Teixeira, Maria Fernanda Assis, Milena Cidrão, Mirela de Meireles, Thainá Batista
Trilha Sonora: Gabriela Carvalho e Maria Fernanda Assis
Mixagem: Alandson Silva e Tatiane Vesh

Um grupo formado por estudantes e pesquisadores decide juntar a experiência de produzir imagens à experiência de produzir sons para pensar coletivamente a relação entre corpo e cidade, processo esse que foi atravessado pela pandemia de infecções pelo Sars-cov-2. O resultado dessa experiência é um encontro sensível com formas outras de se produzir conhecimento, de se expressar e se relacionar com o mundo que nos cerca.

Premiação: Melhor filme na categoria ensaios e experimentações, melhor edição e melhor roteiro e narrativa no 4º. Festival e Mostra audiovisual do NUPEPA/ImaRgens





ABC do Açude
Felipe Figueiredo, macaúbas, 2018-2020, 38 min.

Filme etno-poesia, gravado ao longo de uma pesquisa de iniciação científica realizada em 2018 sob orientação da Prof. Dr. Andréa Barbosa. Durante a década de 1930 o nordeste brasileiro foi assolado por uma das maiores secas já registradas. O governo federal, numa empreitada para levar progresso e modernização para a região a partir de suas instituições federais (especialmente o DNOCS), construiu barragens como políticas de combate à seca e, um deles foi no município de Macaúbas, na Bahia. Foi nesse contexto que os operários criaram uma poesia oral como forma de denúncia às condições de trabalho a qual eram submetidos através do choque entre o semiárido e os projetos de engenharia ambiental pautados no paradigma de combate à seca.

Realizado com o apoio das pessoas de Macaúbas, da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), da Universidade Federal de São Paulo e do Grupo de Pesquisas Visuais e Urbanas (VISURB).


Baloeiros: Festa no céu, conflito na terra

Projeto coletivo VISURB e LAVE-Unifesp, 2019, Guarulhos, 26 minutos. Andréa Barbosa, Erika Paula dos Santos, Debora Faria, Bruno Fuser, Janaína Andrade, Marcela Vasco, Igor Sganzerla, Bruna Constancia, Nathan Penteado e Txai Mello.

O projeto fílmico “Os Baloeiros em São Paulo”, baseado na dissertação de mestrado de Erika Paula dos Santos e orientada por Andréa Barbosa, tem como proposta analisar as práticas de ação e as relações vivenciadas por grupos que se autodenominam baloeiros e que atuam na cidade de São Paulo. O projeto fílmico “Os Baloeiros em São Paulo”, tem como proposta analisar as práticas de ação e as relações vivenciadas por grupos que se autodenominam baloeiros e que atuam na cidade de São Paulo. Procurando compreender como a atividade de construir, soltar e resgatar (termo utilizado por baloeiros para ação de seguir, pegar ou recuperar balões) é articuladora de relações simbólicas e de práticas culturais nesses grupos, assim como estabelece relações de conflito com a legislação vigente. A partir da década de 80 a mídia passou a repercutir várias tragédias provocadas por balões, e em 1998 foi criado o Artigo 42 da Lei 9.605 de crimes ambientais, e o ato de fabricar, vender, transportar ou soltar balões foi colocado na ilegalidade devido à possibilidade de provocar incêndios em florestas ou qualquer tipo de assentamento humano. Mesmo diante dessa situação essas turmas não pararam de surgir e de agir. Assim, é perceptível que o balão quebrou um ciclo que antes estava confinado aos festejos juninos e ganhou novos significados, e, portanto, que a prática do balão, como elaboração de um artefato cultural, é um meio, ou espaço de lazer, pelo qual determinado grupo ou indivíduo expressa a sua participação em um sistema de relações simbólicas cotidianas. Mas como se constroem essas práticas? Qual o sentido simbólico e social contemporâneo dessa prática? que por um lado recupera uma ideia de tradição e por outro está colocada na ilegalidade, e que mobiliza milhares de pessoas nas grandes metrópoles.


Fotografias e objetos. Memória e experiência na cidade de Celina

São Paulo, 2016 – 17 minutos
Projeto Coletivo do Visurb: Andrea Barbosa, Fernando Camargo, Felipe de Souza Pinto, Janaína Andrade, Marcela Vasco e Juliane Yamanaka.

Este projeto fílmico experimental procura trazer para primeiro plano a questão da relação entre experiência e memória a partir da trajetória de vida, imagens e objetos guardados e organizados por Celina Maria Bacellar Monteiro ao longo de sua vida.


Pimentas nos Olhos

Direção e Roteiro: Andréa Barbosa e Fernanda C. Matos, 2015, Guarulhos, 42min.

​Pimentas nos Olhos é um filme em que fotografia, memória, experiência e música se entrelaçam para contar um pouco do cotidiano em um bairro “periférico” da região metropolitana de São Paulo, o Bairro dos Pimentas em Guarulhos. Wolf, Ohuaz,Tais e Fábio narram sua relação com o bairro, suas histórias e sonhos. Suas narrativas dialogam com várias paisagens que vão se formando a partir das fotografias que outros tantos moradores realizaram ao longo de suas vidas e nas oficinas de fotográficas “Pimentas nos Olhos não é Refresco realizadas desde de 2008 pelo Visurb – Grupo de Pesquisas Visuais e Urbanas da Unifesp.


Mbaraká – A palavra que age

Direção: Edgar Teodoro da Cunha, São Paulo, 2011, 26 min.

O filme aborda o universo dos cantos Kaiowá por meio dos aspectos performáticos da palavra, da sonoridade, do gesto, da dimensão onírica e de volição mobilizada pelo canto. Se a palavra pode ser história, mito e narrativa, ela sem dúvida também é poesia, e seus aspectos estéticos são parte integrante de sua eficácia Dessa forma o filme parte dos aspectos poéticos da palavra Kaiowá buscando a criação de uma dimensão visual, de uma poética própria que dialogue com a palavra Kaiowá em sua pluralidade expressiva.


Caminhos da Memória: Miriam Moreira Leite – Série Trajetórias

Direção: Ana Lucia Ferraz, Andréa Barbosa e Francirosy Ferreira, 2007, São Paulo, 35 min.

O vídeo integra a Série Trajetórias nas Ciências Sociais. Construindo por meio das imagens um diálogo acerca da vida e da obra de Miriam Lifchitz Moreira Leite, são apresentados com destaque os temas de sua obra: a questão da mulher, do amor, a vida intelectual e a temática da memória.


No canto dos olhos

Direção: Andréa Barbosa, São Paulo, 2006, 25 min.

A relação que construímos com a cidade não se faz sem imagens, imaginário e afetividade. A partir desta ideia acompanhamos a trajetória de Valmir Santos, um habitante comum da cidade de São Paulo e as relações que constrói com a cidade e seus outros habitantes também comuns. Construímos neste trabalho a São Paulo de Valmir.


Em (Si) Mesma

Direção: Andréa Barbosa, São Paulo, 2006, 24 min.

Michele e Dalva são pacientes em desinternação progressiva do Manicômio Judiciário de Franco da Rocha em São Paulo, Brasil. Margarida é psicóloga na mesma instituição. Três mulheres ligadas pela fotografia, instrumento que sela uma relação de respeito e desejo pela vida.


O Ritual da Vida

Direção: Edgar Teodoro da Cunha, São Paulo, 2005, 30 min.

Este filme etnográfico nos aproxima da experiência do ciclo funeral dos Bororo do Mato Grosso. Este complexo ritual, articulador desta sociedade, nos defronta com as concepções bororo sobre a vida e a morte e ainda ao contexto atual de contato. Por meio de uma linguagem que privilegia o sensível o filme busca criar sentidos para as permanências e transformações do mundo bororo atual.


O resto é dia a dia

Direção: Andréa Barbosa, São Paulo, 2002, 11min.

​O vídeo faz uma trajetória da experiência de viver em São Paulo da visão estereotipada da cidade, impessoal e distante, à cidade afetiva de cada um.


Jean Rouch – Subvertendo Fronteiras

Direção: Ana Lúcia Ferraz, Edgar Teodoro da Cunha, Paula Morgado e Renato Sztutman. São Paulo, 2000, 41 min.

O documentário Subvertendo fronteiras nasceu quando Jean Rouch visitou o Brasil, em agosto de 1996. Participantes do grupo de antropologia visual de São Paulo, realizaram uma ampla entrevista que, dois anos mais tarde, serviria de base para este documentário, assinado pelos antropólogos Ana Lúcia Marquez Camargo Ferraz, Edgar Teodoro da Cunha, Paula Morgado e Renato Sztutman. O filme é um panorama da obra e do pensamento de Jean Rouch e conta, ainda, com trechos de seus filmes e depoimentos de antropólogos e cineastas brasileiros.